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Genealogia

BAETA.INFO

Neste trabalho procurei sumariamente identificar os ascendentes na linha materna e paterna dos Netto Baeta, usando como fontes:

F1 – Autobiografia de Antônio Augusto da Silva Netto, publicada em Sacramento-MG em 3-2-1958;
F2 – Coronel José Afonso de Almeida, Autora: Linda de Melo Crema – Publicado na revista "Destaque In" – Sacramento – MG (http://www.angelfire.com/ biz2/castilho/zeafonso.htm);
F3 – "Perfil Histórico Barão de Santa Cecília (Francisco Rodrigues Pereira de Queiroz), O fundador da cidade de Carandaí/MG – Genealogia". Autor: Cassio Rodrigues Pereira, Edição do Autor, 2008.
F4 - "A  Família  Monteiro  de  Barros", escrito por Frederico de Barros Brotero (1877 - 1962). São Paulo - última edição: 1951.
F5 – José Francisco Netto, o Barão de Coromandel - http://sfreinobreza.com/NobC4.htm

F6 - Página de A Nobreza Brasileira de A a Z

F7 - http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Francisco_Neto
F8 - (http://www.geneall.net/P/fam_page.php?id=661)
F9 - http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=280637&fview=e
F10 - http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=280637&fview=e
F11 - http://sacramento.cam.mg.gov.br/content/ao-encontro-da-mem%C3%B3ria-de-sacramento.
F12 - (http://www.angelfire.com/biz2/castilho/familia.html#Coronel José Affonso de Almeida)
F13 – 1º Barão de Camargos - http://www.sfreinobreza.com/NobC1.htm
F14 - http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_Rodrigues_Pereira_de_Queir%C3%B3s


Galileu Pereira Baeta, nascido em 1913, em Carandaí-MG, Engenheiro Civil, de Minas e Metalurgia, falecido em 1947, e sua esposa, Adelaide Afonso Netto (Adelaide Netto Baeta), nascida em 1915, em Sacramento-MG, Professora, falecida em  1969, tiveram três filhos:

  • Gilberto Netto Baeta, nascido em 1941, em Sabará-MG, Engenheiro Químico (Petrobrás), casado com Maria Inês Lara Resende (Maria Inês Resende Baeta), com descendentes;

  • Márcio Netto Baeta, autor deste website, casado com I-Roseli Baraldi Pachioni (Roseli Pachioni Baeta), nascida em 1945, em Amparo (SP), Professora, falecida em 1991, em Brasília (DF), com descendentes;  II-Maria Virgínia Lara Resende, com descendente  e III-Margaret Maio Gavina (Margaret Gavina Baeta), nascida em 1960, no Rio de Janeiro (RJ), Psicóloga, com descendente;

  • Sônia Maria Netto Baeta (Sônia Maria Baeta Scarpelli), nascida em 1947, em Sabará-MG, Professora e Advogada,  casada com o médico Dr. Paulo Antônio Scarpelli, ex-vereador e ex-Prefeito de Barbacena (MG), com descendentes.


Adelaide Afonso Netto (Adelaide Netto Baeta) é filha de Antônio Augusto da Silva Netto e de sua esposa Laudelina Afonso Netto.
 
Antônio Augusto da Silva Netto nasceu em 8-4-1878, em Vila Rio Espera, na Mata de Minas, filho de Augusto José da Silva  e Maria Cândida Netto, tendo como avós paternos José Francisco da Silva e Umbelina Maria de Jesus e como avós maternos o Dr. José Francisco Netto (1828 a 3.1.1986), Barão de Coromandel (título criado por decreto de 15-6-1881 do Imperador do Brasil D. Pedro II), e Mariana Angélica da Conceição (F1). O Barão foi casado com I-Maria Cândida de Almeida e II-Perceliana de Almeida Netto (F5, F6, F7). Antônio Augusto da Silva Netto era farmacêutico (curso de farmácia da Escola de Ouro Preto), foi professor de física, química e história natural na Escola Normal de Ouro Preto e exerceu sua profissão em farmácias de Botucatu, Araraquara, Jaú, Santos e São Paulo. Mais tarde adquiriu uma farmácia em Sacramento (MG), onde se radicou. Como genro do chefe político local, Cel. José Afonso de Almeida, colaborou por mais de 20 anos com todos os melhoramentos relacionados ao nome do referido político (abaixo). Criou escolas e foi Diretor da Escola Normal de Sacramento. Na gripe espanhola de 1918, prestou a Sacramento relevantes serviços, fornecendo recursos medicamentosos a toda a população e tratando, pessoalmente, de mais de quatro mil gripados. Foi representante de Bancos e fazendeiro, criador de gado, agricultor e comerciante de cereais e café (F1). Quando faleceu, em 1974, foi decretado luto oficial na cidade e uma das principais avenidas da cidade de Sacramento foi denominada com seu nome.

"O barão de COROMANDEL foi o Dr. José Francisco Netto que faleceu em sua fazenda em Queluz, na província de MG, em 3 de Janeiro de 1886, com 58 anos de idade. Médico de grande influência política em MG, foi chefe do partido liberal, membro da Assembléia Provincial de MG nas legislaturas de 1880, 1882 e 1886, quando serviu na presidência dessa Assembléia. Foi 1º vice-Presidente da Província de MG tomando o governo em 1880 a 1881." (F5)

"José Francisco Netto, primeiro e único barão de Coromandel (1827 — Queluz, 3 de janeiro de 1886) foi um médico e político brasileiro. Casado com Maria Cândida de Almeida e chefe do Partido Liberal, foi deputado provincial em Minas Gerais, nas legislaturas de 1880, 1882 e 1886, então presidente da Assembléia. Foi 1º vice-presidente da província de Minas Gerais, nomeado por carta imperial de 18 de dezembro de 1880, tendo assumido a presidência da província de 20 de dezembro de 1880 a 4 de maio de 1881." (F6, F7)


Os Netto (da muy nobre família dos Netto de Salamanca, fidalgos de cota d'armas dos reinos de Espanha, senhores de Alba de Yeltes, del Cubo, Carrascalino, Medinilla, Aldehuela, Villar de los Álamos e Valrubio) vieram fugidos de Salamanca, da perseguição de Isabel a Católica e foram acolhidas com todas as honras por D. João II . Deviam ter sido partidários de D. Afonso V, na "guerra da Beltraneja" e com a vitória de Isabel a Católica perderam todos os seus títulos em Espanha. Não tendo conseguido matá-los, a rainha mandou queimar todos os seus registos e deu os morgadios a outros, inclusive a d. Francisco de La Paz, conhecido como colaborador de D. Isabel. ( Correspondi-me com D. Francisco Alvarez Pineda, dirigente do Arquivo Geral de Simancas, que muito me ajudou). O brasão dos Netto foi aceite por D. João II e mais tarde modificado, quando D. Braz Netto (filho de Pedro Gonçalves Netto, fugido de Salamanca) foi chanceler do reino de Portugal, já com D. Manuel I. Anterior a Pedro Gonçalves Netto, só encontrei notícia de um Netto, citado nos livros do Mosteiro de Lorvão e anterior à nacionalidade de Portugal, mas não consegui fazer ligação entre eles. No entanto há um genealogista português, do séc. XVII que fala do apelido Netto como tendo aparecido na península ibérica, ainda no tempo dos romanos, daí a grafia ser com dois tt, pois não é patronímico mas sim a palavra latina para "limpo, certo, claro". No entanto, na minha pesquisa encontrei que um filho bastardo de D. Braz ( eclesiástico, bispo de Cabo Verde, tendo passado todas as honras e brasão para seu irmão Simão Netto, por carta de D. João III, escrita em Évora, quando da morte de Braz Netto, em França), também Braz Neto, armado cavaleiro em Ceuta, por bravura e por ser filho de homem mui alto e honrado, tinha o apelido só com um t. Penso que hoje há essa distinção entre os dois ramos, embora sejam parentes. Não consigo dizer mais pois Isabel a Católica fez auto de fé com os registos dos Netto, senhores de Salamanca. Até breve. Manuela Netto Rocha” (F9).

Neto – Netto (F8):
Títulos, Morgados e Senhorios
• Barões de Coromandel
• Barões de Lopes Neto
• Viscondes de São João
Cargos e Profissões
• Abades de Gondarem
• Actores
• Advogados
• Arquitectos
• Cardeais Patriarcas de Lisboa
• Engenheiros
• Fidalgos da Casa Real
• Médicos
• Prefeitos de São Paulo
• Sócios do Clube Tauromáquico-II
Ordens
• Cavaleiros da Ordem de Cristo
• Comendadores da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa
Distribuição Geográfica
• Portugal > Lisboa e Estremadura (65)
• Portugal > Algarve (57)
• Portugal > Porto e Douro (9)
• Portugal > Beira (8)
• Portugal > Ribatejo (7)
• Portugal > Açores (6)
• Portugal > Alentejo (4)
• Portugal > Madeira (2)
• Portugal > Minho (1)
• Portugal > Trás-os-Montes (1)
• Espanha > Madrid (1)
• Brasil > São Paulo (10)
• Brasil > Rio de Janeiro (8)
• Brasil > Bahia (1)
• Angola > Luanda (1)
• África do Sul > Cabo Ocidental (1)

Laudelina Afonso Netto, era filha do Coronel José Afonso de Almeida. Este "nasceu ...na Fazenda Perdizes, município de Araxá. De sua infância e mocidade tem-se pouca informação; sabe-se porém que não freqüentou escolas, tendo sido alfabetizado pela própria mãe, Rita Maria de Jesus. Seu pai, Antonio Affonso da Silva era agricultor e criador em Perdizes, e manteve os filhos ocupados nos trabalhos da fazenda até o casamento. Em 1844 casa-se com sua prima Luiza Maria de Jesus, cuja mãe Dona Severiana, era irmã de sua mãe Rita. No ano de 1891, já com três filhas Diolinda, Leolina e Laudelina muda-se para Sacramento, e aqui vive até seu falecimento ocorrido em novembro de 1941. Durante sua vida demonstrou ser um homem valoroso, corajoso, autoritário e acima de tudo, muito inteligente. Hoje, revendo sua história de vida, percebo que foi destes raros homens que vivem à frente de sua época, que são audazes, temerários e inovadores.Tornou-se desde cedo uma figura pública, fazendo parte de todos os movimentos e acontecimentos da cidade. O primeiro registro que tenho dele data de 29 de julho de 1893, quando foi eleita a Câmara Municipal, tendo como Agente Executivo Clemente Gonçalves Araújo, e gerais: Antônio Augusto Vieira Lima (Major Lima), Cel. José Affonso de Almeida, Manoel Fidélis Santos, Hermórgenes Ferreira da Cunha, José Ferreira da Cunha, José Ferreira Barbosa, Fugêncio Augusto de Barros Ribeiro. O segundo registro é de 1902, quando foi um dos "paraninfos" do "altar-mor de mármore" que, já construído por esforços do pároco (Pe. Pedro Ludovico Santa Cruz) e dos paroquianos, foi benzido solenemente por sua Excelência Reverendíssima Sr. Dr. Dom Duarte Silva, os paraninfos foram, além do Cel. José Affonso, Da. Anna Borges, Da. Wenefreda Dermecilia (Irmã de Euripedes Barsanulfo), Cel. José Saturnino Julio da Silva e Da. Tereza Oliveira de Jesus. No ano de 1905 a 1921 é eleito como "um dos mais notáveis, senão o mais notável agente executivo que Sacramento já teve". Participando de cinco gestões, o Coronel levou a cidade a dar um grande passo em todos os sentidos da vida humana, seja social, educacional, na saúde, na vida econômica e jurídica da cidade. Eleito em 1905 com 42 anos, foi reeleito em 1907-1912-1915-1918 e 1921 (58 anos). Durante sua ação política e administrativa, executou no município:
.-Restauração da Comarca de Sacramento em 12-10-1918;
.-Construção do Grupo Escolar Afonso Pena Júnior;
.-Criação da Empresa Elétrica de Força e Luz do Município;
.-Instalação dos bondes para a Estação do Cipó;
.-Construção da Usina Cajuru;
.-Criação da Empresa de Auto-Viação em 1921;
.-Execução de saneamento básico;
.-Construção do Cemitério Municipal 1906;
.-Construção da cadeia pública e matadouro;
.-Implantação de telefones em todo o município, com ligação entre sacramento e Araxá, Conquista e Nova Ponte, inclusive na sua empresa Auto-Viação: o telefone era um conforto a mais para os passageiros.
Além de chefe administrativo municipal, foi Deputado no Congresso Mineiro em 1915.
Em 1921, quando deixou a política, tinha havido um aumento extraordinário das rendas do município sem praticamente aumentar os impostos. Homem inteligente e atento ao que acontecia ao seu redor, gostava muito de viajar para São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, estando sempre a par das novidades que aconteciam. Como chefe de família foi pai de numerosa prole:
1-Diolinda - (Alfredo Affonso de Almeida)
2-Leolina - (Candido Martins Borges)
3- Laudelina - (Antonio Augusto da Silva Netto)
4- Claudemira - (Carlos Fernandes de Almeida)
5- Zulmira - (José Rodriges Borges)
6- Calixtrato - (Maria Camargo)
7- Eleosina - (Dr. José da Cunha Oliveira)
8- Rita (Lauro Borges)

Homem generoso, prestativo e educado, era tratado pela a maioria das pessoas como "papai Zéca". Em meados de 1941, estava hospedado no "Hotel do Ouvidor" no Rio de Janeiro, acompanhado de sua neta Sara, quando sofre uma queda no banheiro. Sente muita dor no quadril e logo pega um avião e desce em Uberaba. De lá vai para Conquista consultar-se com seu médico Dr. Rodolfo Furiati que o medica e o aconselha a passar uma temporada na fazenda para "mudar de ares". Meses depois seu estado piora e ele falece no dia 06 de novembro. Meu avô Ferrúcio conta que foi impressionante o número de pessoas no seu velório, vindos de todos os lugares, das fazendas, das cidades vizinhas... Recebem inúmeras homenagens do povo, da Câmara, do Prefeito, das lideranças políticas, dos religiosos. Há momentos em que fico olhando seu retrato longamente... e meu coração se enche de orgulho e admiração, sentimentos preciosos que guardo com carinho, pois que foram despertados por um trisavô que nem conheci. Percebo então, com clareza como são poderosos os laços de sangue, como nossos antepassados permeiam nossas vidas e como os exemplos passados de geração em geração podem servir para nos direcionar em determinados momentos de nossas vidas.  Apesar de não tê-lo conhecido, sou-lhe grata pelo muito que me deixou...."
(F2)

"Natural de Araxá, o Coronel José Afonso de Almeida foi um dos mais notáveis Agentes Executivos que Sacramento teve. Durante suas cinco gestões seguidas levou Sacramento ao progresso. Progresso em todos os sentidos: social, educacional, econômico e jurídico. Ele abriu as portas de Sacramento para o desenvolvimento, tendo sido o responsável pelo surgimento de meios de transporte, escolas e usina hidrelétrica no município." (F11)

"A Guarda Nacional foi um corpo militar, criado no Brasil, durante o período Regencial. Era recrutada entre os cidadãos com renda anual superior a 200 mil réis, nas grandes cidades; e 100 mil réis nas demais regiões. Era vista, por seus idealizadores, como um instrumento apto para a garantia da segurança e da ordem. Tinha como finalidade a defesa da Constituição, da liberdade, da independência e da integridade do Império, mantendo a obediência às leis, a conservação da ordem e a tranqüilidade pública. Com a criação da Guarda Nacional, Feijó fortaleceu as elites políticas locais, pois eram elas, com os seus coronéis e demais oficiais, que formavam ou dirigiam o Corpo de Guardas. É a razão pela qual muitos dos antepassados citados na linhagem familiar acima descrita ostentavam com orgulho os seus títulos legitimamente adquiridos." (F12).




Meu pai Galileu Pereira Baeta é  filho caçula das primeiras núpcias do Professor Ludgero Baeta Neves, este casado  em   primeiras   núpcias   com   Cecília de Queiroz  Rodrigues Pereira,  nascida  a  9  de  outubro  de 1874,  filha  de Francisco Rodrigues Pereira de Queiroz, barão de Santa Cecília. "Francisco Rodrigues Pereira de Queirós (Queiroz), primeiro e único barão de Santa Cecília, (Prados, 1º de julho de 1818 — 2 de junho de 1890) foi um nobre brasileiro, que fundou a cidade de Carandaí, em Minas Gerais. Filho de Francisco José Pereira e de Cândida de Queirós Pereira. Foi major da Guarda Nacional na província de Minas Gerais. Casou com Luciana Pereira de Queirós (12 de janeiro de 1837 - 12 de julho de 1908), com geração. Ainda solteiro, legitimou três filhos. Foi agraciado com o título de barão de Santa Cecília em 10 de julho de 1874)". (F14)

Filhos de Ludgero Baeta Neves: Cecília Pereira Baeta, freira; Ludgero Pereira Baeta, industrial; Odete Pereira Baeta, que casou com o coletor Nilo Rodrigues Pereira; Agoncillo (Agoncilo) Pereira Baeta, funcionário  federal;    Aguinaldo Pereira Baeta, industrial; Benjamin Pereira Baeta, agrônomo;  Maria Aparecida Pereira Baeta, professora; Dr. Galileu Pereira Baeta, engenheiro. Faleceu  D.  Cecília de Queiroz Rodrigues  Pereira em 1929,   pelo que Ludgero Baeta Neves casou-se  segunda  vez  com  Cândida Saint-Yves, tendo três filhos: Antonio, Francisco e José Silvério Saint-Yves Baeta. Ludgero Baeta Neves é filho do Coronel Antonio Pedro Baeta Neves, casado com Francisca  Teixeira  Baeta  Neves,  filha  do primeiro dos Barões de Camargo, que teve os filhos:  Antonio Pedro Baeta Neves Filho, Maria Antonia Baeta, Ludgero Baeta Neves, Virgínia J. Baeta Neves, Francisco Urbano Baeta Neves, Joaquim Teixeira Baeta Neves. (F4)

"O primeiro barão de CAMARGOS foi Manuel Teixeira de Souza que nasceu na cidade de Ouro Preto, capital da Província.de MG, em 20 de Outubro de 1811 e faleceu nessa cidade em 20 de Agosto de 1878. Era filho do Sargento-Mor Manuel Teixeira de Souza e de Ignácia Francelina Cândida da Silva, ambos das mais respeitáveis famílias de MG. Casou-se com Maria Leonor Teixeira de Magalhães que mais tarde foi viscondessa de Camargos. Inspetor da Tesouraria Geral e Secretario de Presidência da Província de MG em 1849. Foi Vice-Presidente dessa Província, Deputado a Assembléia Provincial na 3ª. legislatura de 1840 e na 7ª.  de 1848 e a Assembléia Geral na 8ª.  e 9ª.  legislaturas de 1849 a 1856. Era senador pela Província de MG, nomeado em 1860, e foi Diretor do Banco do Brasil em Ouro Preto. Dignitário da I.Ordem da Rosa e Cavaleiro da I.Ordem de Cristo." (F13)

A baronesa e viscondessa de CAMARGOS foi
Maria Leonor Teixeira de Magalhães. Casou-se ela com o primeiro barão de Camargos acima citado, Manuel Teixeira de Souza, e depois de viúva foi agraciada com o titulo de Viscondessa de Camargos. (F13)

O Coronel Antonio Pedro Baeta Neves,  é filho do Comendador  Joaquim   Lourenço   Baeta   das Neves (português,   nascido   em 1800,   na   Vila   de   Góes, distrito   de   Coimbra   e   comarca   de   Arganil, casado com Maria Fortunata Monteiro de Barros Lobo),  filho   do Sargento-Mor   Manuel   Baeta   Neves   e   de   Ana   Manuel,   de Corteredor, Portugal).  Faleceu D. Maria Fortunata em 1864, deixando: Maria do Carmo Baeta Neves, Joaquim Lourenço Baeta Neves (agraciado por decreto de 24 de maio de 1873 com o titulo de 2° Barão de Queluz. Faleceu em 1880. Casou com Maria da Conceição, falecida em 1884, filha de Daniel Baeta Neves), Dr. José Joaquim Baeta Neves;  Ana Luisa Baeta Neves; Fortunata Augusta Baeta Neves; Lourenço Baeta Neves; Comendador Manuel José Baeta Neves;  Coronel Antonio Pedro Baeta Neves; Luisa Gonzaga Baeta).

Maria Fortunata Monteiro de Barros Lobo é filha do Capitão  Manuel  Lobo  Leite  Pereira e de Maria do Carmo Monteiro de Barros. O Capitão Manuel Lobo é  filho  do Capitão  Luiz  Lobo  Leite  Pereira  e  de  Josefa  Ávila  e  Silva Figueiredo. O  Capitão  Manuel  Lobo  deve  ter  nascido  em 1767  ou 68, porque  no  testamento  de  seu  pai,  feito  em 1788,  consta  a idade de 21 anos mais ou menos. Faleceu em 1842 e, com a viúva, Maria Jose d'Avila, em 1848, deixou seis filhos: Mateus Herculano Pereira Lobo; Maria Fortunata Monteiro de Barros Lobo; Ana Carolina Monteiro Pereira Lobo; José Francisco Pereira Lobo; Fortunata Augusta Monteiro de Barros; Joaquim Pereira Lobo.
Maria do Carmo Monteiro de Barros é filha única do  Dr.  João  Gualberto  Monteiro  de  Barros  e  de Ana Felizarda da Fonseca.
O Dr. João Gualberto Monteiro de Barros é o segundo  filho   do   Guarda-Mor  Manuel  José  Monteiro  de  Barros  e de   Margarida   Eufrásia   da   Cunha Matos. Nasceu em Congonhas do Campo, Minas Gerais. Casou   com   Ana   Felizarda   da   Fonseca,   filha   de   José Veríssimo   da   Fonseca   e   de   Ana   Joaquina   Felizarda   de Oliveira.
O Guarda-Mor Manuel José Monteiro de Barros emigrou para o Brasil em meados do Séc. XVIII, atraído pela mineração. Casou em Ouro Preto, Minas Gerais, com Margarida Eufrásia da Cunha Matos. Do casamento de Manuel José Monteiro de Barros e Margarida Eufrásia da Cunha Matos houve nove filhos. Da última, Ana, não se conseguiu nenhuma informação:
1. Lucas Antonio Monteiro de Barros e seus descendentes
2. João Gualberto Monteiro de Barros e seus descendentes
3. Matheus Herculano Monteiro da Cunha Matos e seus descendentes
4. Romualdo José Monteiro de Barros e seus descendentes
5. José Joaquim Monteiro de Barros e seus descendentes
6. Arcediago e Senador Marco Antonio Monteiro de Barros
7. Manuel José Monteiro de Barros e seus descendentes
8. Maria do Carmo Monteiro de Barros e seus descendentes
(Extraído e resumido de F4).

Agosto de 2012.


 
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